Resumo:
A Opep+ manteve a produção de petróleo inalterada, impulsionando o comércio de sexta-feira e compensando as perdas decorrentes de relatórios não confirmados de cessar-fogo entre Israel e Hamas.
Os preços do petróleo subiram no início das negociações de sexta-feira, após a decisão da OPEP+ de manter inalterada a sua política de produção de petróleo, reduzindo algumas perdas do pregão anterior, desencadeadas por relatórios de cessar-fogo infundados entre Israel e o Hamas.
Os delegados da Opep+ disseram que os membros do grupo planejam decidir no início de março se estenderão os cortes de produção até o segundo trimestre. A produção da Opep registrou em janeiro a maior queda mensal desde julho, revelou uma pesquisa da Reuters.
Ambos os contratos fecharam mais de 2% abaixo na quinta-feira. As negociações estavam nos estágios iniciais e não se espera um avanço nos próximos dias, segundo a Bloomberg.
A produção continuou a aumentar e estabeleceu um novo recorde mensal de 13,3 milhões de bpd em novembro de 2023, segundo a EIA. O crescimento da produção não abrandou tanto como seria de esperar, dada a forte desaceleração na perfuração.
A EIA mostrou que os estoques de petróleo bruto dos EUA aumentaram 1,2 milhão de barris na semana passada, em comparação com as expectativas dos analistas de um declínio de 217 mil barris. As corridas brutas caíram para o nível mais baixo desde janeiro de 2023.
Somando-se às fraquezas do petróleo, a actividade industrial da China contraiu-se em Janeiro pelo quarto mês consecutivo, reflectindo a dinâmica lenta na segunda maior economia do mundo no início do ano.
O petróleo Brent caiu abaixo da EMA 50, em torno de US$ 80. Neste momento, há poucos motivos para comemorar, a menos que vejamos mais tarde um relatório de NFP mais fraco do que o esperado. No lado negativo, o nível de US$ 74 atuará como suporte imediato.
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